Aunque los hombres de la Iglesia no lo admitan ni en el confesonario, las mujeres de la Iglesia son las que les disputan las almas a las denominaciones evangélicas pentecostales y neopentecostales, que se multiplican a una velocidad acelerada en los asentamientos de pequeños agricultores, comunidades extractivas y aldeas indígenas en la Amazonia.
Arquivos Mensais:junho 2018
O suicídio dos que não viram adultos nesse mundo corroído
Por que mais jovens se suicidam hoje do que ontem?
Essa é a pergunta óbvia de onde costuma partir o debate. Mas a pergunta ainda mais óbvia talvez seja: por que não haveria mais adolescentes interrompendo a própria vida nos dias atuais do que no passado? Na leitura do momento, me parece que o espanto se justificaria se, num mundo distópico, houvesse menos jovens com dificuldade de encontrar sentidos diante do desespero.
A inversão da pergunta não é um jogo retórico. Ela é decisiva. É decisiva também porque devolve a política à pergunta, de onde ela nunca poderia ter saído. E a recoloca no campo do coletivo.
Por que, neste século, mais adolescentes têm respondido ao desespero deletando a própria vida?
Leia na minha coluna no El País
O suicídio dos que não viram adultos nesse mundo corroído
As bolas de ouro
O UOL Esporte fez um projeto muito bacana. Convidou escritores para fazer crônicas, jornalismo ou ficção. A cada um coube uma Copa. A mim coube as de 2002 e 2014.
Para 2002, escrevi uma ficção sobre o jogo em que o Brasil derrotou a Inglaterra com um gol de Ronaldinho Gaúcho. Um casal, uma madrugada de jogo, gauchismo clássico, sexo e racismo.
Para 2014, escrevi uma crônica a partir de um episódio que vivenciei quando cobri a copa pela Folha de S. Paulo. Os 7X1 se desenhavam há muito tempo. Poucas coisas foram tão reveladoras nos meus 30 anos de jornalismo quanto cobrir a seleção brasileira na Granja Comary pelas beiradas.
Para quem quiser, aqui está:
2002: Dentes
https://www.uol/copadomundo/especiais/copa-brasileira-de-letras-2002-eliane-brum.htm
2014: Antes dos 7X1
https://www.uol/copadomundo/especiais/copa-brasileira-de-letras-2014-eliane-brum.htm
E aqui, caso alguém se interesse, minha cobertura em 2014:
http://elianebrum.com/desacontecimentos/os-outros-lados-da-copa-do-mundo/
As crianças dos “outros” podem ser exploradas
A infância como a conhecemos hoje é uma invenção histórica recente. As crianças tornaram-se depositários do futuro, o centro de um investimento financeiro e emocional da família e também os realizadores do que seus pais não puderam ser. Um peso demasiado grande para uns ombros tão pequenos. Mas se a idealização dessa fase da vida é um tema amplamente discutido, é importante perceber que nem todas as infâncias devem ser protegidas.
A realidade do mundo atual, cada vez mais povoado de racismos e xenofobias, é que só se deve proteger as nossas crianças. As dos outros podem explodir, serem arrancadas dos pais, morrerem de fome.
Los niños de los ‘otros’ pueden explotar
Desde octubre se ha arrancado a 700 niños de sus familias en la frontera entre Estados Unidos y México
Leia na minha coluna no El País (somente em espanhol)