O primeiro ato de Beatriz Matos, viúva de Bruno Pereira

ELIANE BRUM
ALTAMIRA/PARÁ
26 fevereiro 2023

Ao pisar nesta segunda-feira, dia 27 de fevereiro, no Vale do Javari, Beatriz Matos estará entrelaçando vários fios de sua vida. Foi ali que ela se apaixonou pela floresta amazônica, a partir de 2004, foi ali que ela se encantou pela fronteira cosmopolita onde se encontram e dialogam vários mundos indígenas, foi ali que ela conheceu Bruno Pereira e ambos foram tomados por uma paixão “avassaladora”, foi ali que construíram uma casa e onde sonharam viver com os dois filhos com nomes que homenageiam indígenas. E foi ali que, em junho do ano passado, Bruno foi assassinado, esquartejado e queimado quando fazia uma expedição junto com o jornalista britânico Dom Philips. É muito. E Beatriz não sabe como lidará com esse tanto, porque desde que o horror aconteceu, ela busca dar conta de um dia de cada vez. Beatriz sabe, porém, o que fará ali. E isso, em suas palavras, a enche de “animação e esperança”.

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A ANTROPÓLOGA BEATRIZ MATOS, VIÚVA DO INDIGENISTA BRUNO PEREIRA, EM AGOSTO DE 2022. FOTO: MÁRCIO NAGANO (Reprodução do site Sumaúma)

A ANTROPÓLOGA BEATRIZ MATOS, VIÚVA DO INDIGENISTA BRUNO PEREIRA, EM AGOSTO DE 2022. FOTO: MÁRCIO NAGANO (Reprodução do site Sumaúma Jornalismo)

¿Petróleo en la Amazonia, Lula?

La posible exploración de combustibles fósiles pone a prueba el compromiso del nuevo Gobierno brasileño con el medio ambiente

La ministra de Medio Ambiente, Marina Silva, junto al presidente de Brasil, Luiz Inacio Lula da Silva, en Brasilia, el pasado 29 de diciembre. ADRIANO MACHADO (REUTERS/ Reprodução do El País)

La ministra de Medio Ambiente, Marina Silva, junto al presidente de Brasil, Luiz Inacio Lula da Silva, en Brasilia, el pasado 29 de diciembre.
ADRIANO MACHADO (REUTERS/ Reprodução do El País)

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