Na minha primeira coluna do ano no El País, entrevistei Wagner Schwartz, o artista que apresentou a performance “La Bête”, no MAM de São Paulo, e foi atacado como pedófilo no obscurantismo do ano de 2017.
“Na internet, fui morto, como se matam os zumbis da série The Walking Dead. Logo depois, disseram que eu havia me suicidado. Customizaram a violência, com o intuito de tornar real a intenção fabulada nos seriados via streaming. Criaram mortes tão reais para mim quanto as que podem virar filmes. Aproximaram a ficção da vida off-line. O sangue na tela parece feito de pixel.”
Quem vai responder pelo que fizeram com sua vida?
Leia no El País