A grilagem e a pistolagem não fazem recesso nem têm férias coletivas nem folga prolongada no final do ano. A carnificina já começou na Amazônia – ou se intensificou. Os grileiros estão cada vez mais no comando, agora com o aval governamental. Erasmo é um dos marcados para morrer.
Conto aqui por que a violência na Amazônia aumentou em 2019 e por que a sociedade precisa se organizar para barrar as mortes. Sei que o momento é de festas para muitos, mas abram um espaço nas compras de Natal pra ler e conhecer o que está acontecendo agora na floresta. Sendo religioso ou não, essa época deveria justamente renovar a solidariedade. Este é meu conto real de Natal.
Leia no El País