Ser responsável hoje é afirmar que a situação NÃO está sob controle.
Como fazer para que as pessoas acordem para a mudança climática na época do entretenimento?
Leia na minha coluna no EL PAÍS.
Ser responsável hoje é afirmar que a situação NÃO está sob controle.
Como fazer para que as pessoas acordem para a mudança climática na época do entretenimento?
Leia na minha coluna no EL PAÍS.
No dia 16 de maio, falei sobre o atual momento da luta das mulheres no Fórum Pacto Global 15 anos, da ONU, no auditório do MASP (Museu de Arte de São Paulo):
Para assistir a todas as palestras, acesse:
https://www.youtube.com/watch?v=ilqRkqZ7vjM
Atingidos pela hidrelétrica, seres humanos vivem alagados por água podre na cidade de Altamira, num cenário pós-apocalíptico
Marlene acorda na madrugada. Ela teve um pesadelo. Um de seus netos morria afogado no lago. Quando acorda, ela já sente o cheiro de esgoto. Sacode Carlos, que dorme ao seu lado. “Carlos, alagou.” O marido está esgotado pelo dia de trabalho. Ele pinta casas que não alagam. “Você tá sonhando.” Marlene não está. Ela bota o pé para fora da cama e pisa. O frio da água molhando o pé lhe provoca um horror silencioso. Naquele momento o horror é só dela. “Eu não sei nadar”, é o que Marlene pensa sem parar. “Eu nunca aprendi a nadar.” Ela então repete. “Alagou, Carlos.” Carlos abandona o sono para lembrar que não há pesadelo pior que a vida no Jardim Independente 1, na cidade de Altamira, no Pará.
Leia AQUI minha reportagem na Amazônia Real