Notícias do Centro do Mundo

jan 2023 jamil chadeJamil Chade, colunista do UOL, escreve sobre o site SUMAÚMA e o genocídio dos yanomamis:

“Ninguém pode saber o destino que está reservado aos responsáveis pelos crimes contra os indígenas. Mas, hoje, sabemos que a presença da imprensa no local pode fazer toda a diferença para dar visibilidade aos crimes, aos sonhos e à vida”.

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Eliane Brum: ‘A luta pela Amazônia é uma luta para sempre’

Carlos Macedo e Márcia Maria Cruz
Estado de Minas
27/01/2023

Eliane Brum, vencedora em 2021 do prêmio Maria Moors Cabot pela obra jornalística: "A imprensa trabalha com o respeito aos fatos e a coragem de contá-los; a gente checa, investiga, documenta" (foto: Lilo Clareto/Divulgação)

Eliane Brum, vencedora em 2021 do prêmio Maria Moors Cabot pela obra jornalística: “A imprensa trabalha com o respeito aos fatos e a coragem de contá-los; a gente checa, investiga, documenta” (foto: Lilo Clareto/Divulgação)

Em entrevista ao Pensar, Eliane Brum descortinou os bastidores da reportagem e contextualizou a tragédia vivenciada pelos yanomamis depois que a maior reserva indígena do Brasil foi invadida por garimpeiros, provocando danos às matas e aos rios e comprometendo o modo de vida desse povo. 

Leia a entrevista completa no Estado de Minas

O Assunto #709: Altamira – crimes e ruínas da floresta

O município mais extenso do país, no sudoeste do Pará, teve 12 assassinatos nas últimas duas semanas, todos com características de execução. Eles ocorrem num contexto de degradação social e ambiental diretamente associado às obras da hidrelétrica de Belo Monte, ao longo da década passada. Nesse período, a taxa local de homicídios se multiplicou por dez, entre outros indicadores deteriorados. Em conversa com Renata Lo Prete, a premiada jornalista Eliane Brum avalia que Altamira representa a vanguarda da destruição da Amazônia. “O que acontece aqui é uma espécie de crise climática localizada”, diz ela, hoje moradora da cidade. Também documentarista e escritora, seu livro mais recente é “Banzeiro Okotó: Uma viagem à Amazônia Centro do Mundo”, que investiga desastres socioambientais, principalmente na área do rio Xingu, que banha a cidade. Eliane descreve como vivem, nas periferias, “pobres urbanos” que foram expulsos de suas terras pela construção da usina. “Entender uma cidade amazônica é entender o que são as ruínas da floresta”, diz.

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