“Empresários não podem ser batedores de carteiras”

A maioria dos empresários brasileiros parece ter raiva da Amazônia. Com mentalidade de século 20, às vezes do século 19, só sabem arrancar as riquezas da floresta deixando devastação em seu lugar. Jorge Hoelzel Neto, da Mercur, é um empresário que prefere criar coisas vivas em vez de mortas. Acompanhar como ele foi mudando o jeito de pensar e compreendendo que crescer e lucrar não é o mais importante pode ajudar bastante a compreender a floresta tão distante da maioria dos brasileiros e também a entender o que é necessário compreender neste momento em que o governo Bolsonaro acelerou a destruição da Amazônia e preferiu ignorar a economia da floresta. Observei Jorge por vários anos, em seu trato com a floresta e com seus povos, para checar suas ações e intenções antes de entrevistá-lo.

O empresário Jorge Hoelzel Neto colhendo o látex da seringueira na Terra do Meio (Pará), na Amazônia. LILO CLARETO/ISA (Reprodução El País)

O empresário Jorge Hoelzel Neto colhendo o látex da seringueira na Terra do Meio (Pará), na Amazônia. LILO CLARETO/ISA (Reprodução El País)

Leia na minha coluna no El País

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