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A potência da primeira geração sem esperança

05/06/2019

Em maio, encerrei uma palestra sobre a Amazônia e a criação de futuro, na universidade de Harvard, nos Estados Unidos, afirmando que a esperança, assim como o desespero, é um luxo que não temos. Com um planeta superaquecendo, não há tempo para lamentações e para melancolias. Precisamos nos mover, mesmo sem esperança. Assim que terminei, um grande empresário brasileiro fez uma manifestação apaixonada em defesa da esperança e foi aplaudido entusiasticamente por parte da plateia. A esperança, e não a destruição acelerada da Amazônia ou a emergência climática global, foi o assunto do debate que veio a seguir. Alguns entenderam que eu era uma espécie de inimiga da esperança e, portanto, uma inimiga do futuro (deles). A reação é reveladora de um momento em que a novíssima geração, a das crianças e adolescentes, tem enfiado o dedo na cara dos adultos e mandado eles crescerem.

A ativista sueca Greta Thunberg (centro) participa de manifestação em Viena, Áustria, no dia 31 de maio (Foto: Ronald Zak/AP/Reprodução do El País)

A ativista sueca Greta Thunberg (centro) participa de manifestação em Viena, Áustria, no dia 31 de maio (Foto: Ronald Zak/AP/Reprodução do El País)

Leia na minha coluna no El País

Leia aqui a versão em inglês publicada no Latin American Bureau

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