A infância como a conhecemos hoje é uma invenção histórica recente. As crianças tornaram-se depositários do futuro, o centro de um investimento financeiro e emocional da família e também os realizadores do que seus pais não puderam ser. Um peso demasiado grande para uns ombros tão pequenos. Mas se a idealização dessa fase da vida é um tema amplamente discutido, é importante perceber que nem todas as infâncias devem ser protegidas.
A realidade do mundo atual, cada vez mais povoado de racismos e xenofobias, é que só se deve proteger as nossas crianças. As dos outros podem explodir, serem arrancadas dos pais, morrerem de fome.
Los niños de los ‘otros’ pueden explotar
Desde octubre se ha arrancado a 700 niños de sus familias en la frontera entre Estados Unidos y México
Leia na minha coluna no El País (somente em espanhol)