Como enfrentar o sangue dos dias

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A imagem de Marielle Franco na escadaria da Rua Cristiano Viana, no bairro de Pinheiros, em São Paulo (Foto: João Luiz Guimarães)

Dois ribeirinhos, Chico Caititu e Ageu Lobo, da comunidade Montanha e Mangabal, no Tapajós, estão ameaçados de morte porque colocaram o seu corpo entre a floresta e o crime organizado, fazendo o que o Estado deveria fazer e não faz. Precisam de proteção para não morrer.
Em todos os lugares onde eu vou, as pessoas estão com muito medo.
As ameaças se alastram pelo país. E têm se concretizado, destruindo os corpos.
Nesta coluna, penso sobre o que me parece urgente: a conexão das periferias. Marielle Franco, a vereadora negra da Maré, tem muito mais em comum com Chico Caititu, a liderança ribeirinha do Tapajós, do que com aqueles que os destroem – ou querem destruir – à bala.

Ageu Lobo (Foto: Lilo Clareto)

Ageu Lobo (Foto: Lilo Clareto)

Chico Caititu (Foto: Lilo Clareto)

Chico Caititu (Foto: Lilo Clareto)

 Leia na minha coluna no El País