Minha coluna no El País fala sobre as greves de mulheres, na Polônia e na Argentina. E busca os sentidos dessa relação entre a violação dos corpos e a retirada dos corpos da esfera da produção. Escrevo também sobre a potência de “encarnar-se” no momento em que se vive “sem corpo” na internet e que se chega mais perto da “inteligência sem corpo”.
Acredito que não podemos compreender a história recente do Brasil sem compreender a relação entre o corpo das mulheres, a política e o poder, uma história que começa (ou continua) lá na primeira eleição disputada por Dilma Rousseff. As mulheres, estas que não “escapam” do corpo, têm muito a dizer sobre os governos conservadores, como o atual, que convocam os mesmos corpos de sempre a se sacrificar.
No meu modo de olhar, tudo isso está entrelaçado neste outubro das mulheres nas ruas. É importante enxergar onde está a potência, num momento em que tudo parece tão brutal para muitos.
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