O Brasil desassombrado pelas palavras-fantasmas

Como o sonho e a arte podem nos ajudar a acessar a realidade e a romper a paralisia

Exposição 'Osso', em cartaz no Instituto Tomie Othake. (JOÃO CASTELLANO/ Reprodução El País)

Exposição ‘Osso’, em cartaz no Instituto Tomie Othake. (JOÃO CASTELLANO/ Reprodução El País)

O que sonhamos nós neste momento do Brasil? Neste momento em que as palavras não estão proibidas, como no sonho da alemã, mas esvaziadas de substância? Nesta condição, as palavras são como fantasmas que atravessam o corpo do outro sem produzir nenhum efeito. E então voltam para nós, falantes compulsivos, gritadores contumazes, que produzem som, mas não movimento. E esta talvez seja uma versão contemporânea, uma versão dos tempos da Internet, de um outro tipo de censura. E de encarceramento pela linguagem. Palavras-fantasmas, é preciso dizer, não assombram. Desassombram.

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