Protejam Erasmo: ele pode ser assassinado a qualquer momento

A grilagem e a pistolagem não fazem recesso nem têm férias coletivas nem folga prolongada no final do ano. A carnificina já começou na Amazônia – ou se intensificou. Os grileiros estão cada vez mais no comando, agora com o aval governamental. Erasmo é um dos marcados para morrer.

Conto aqui por que a violência na Amazônia aumentou em 2019 e por que a sociedade precisa se organizar para barrar as mortes. Sei que o momento é de festas para muitos, mas abram um espaço nas compras de Natal pra ler e conhecer o que está acontecendo agora na floresta. Sendo religioso ou não, essa época deveria justamente renovar a solidariedade. Este é meu conto real de Natal.

O agricultor Erasmo Alves Teófilo, liderança na Volta Grande do Xingu, na Amazônia, está marcado para morrer por lutar contra o poder de destruição da grilagem (Foto: Jonathan Watts)

O agricultor Erasmo Alves Teófilo, liderança na Volta Grande do Xingu, na Amazônia, está marcado para morrer por lutar contra o poder de destruição da grilagem (Foto: Jonathan Watts)

 

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