Bolsonaro aplicou na ONU um deboche em nível planetário.
Minha coluna no EL PAÍS Brasil
Bolsonaro aplicou na ONU um deboche em nível planetário.
Minha coluna no EL PAÍS Brasil
No golpe de Jair Bolsonaro, as instituições seguem funcionando sem funcionar contra ele. Uma Suprema Corte que, em vez de cumprir a Constituição quando o presidente a afronta em praça pública, faz mais um discurso. Uma Câmara de Deputados cujo presidente, Arthur Lira, está sentado sobre 130 pedidos de impeachment porque Bolsonaro garante a ele e a sua turma dinheiro público à vontade. Uma Procuradoria-Geral da República cujo procurador-geral, Augusto Aras, é um colaboracionista que espera ser premiado por Bolsonaro com uma cadeira no Supremo. Para que ter o trabalho de promover cenas de golpe clássico, que chamam a atenção do mundo, se é mais efetivo contar com a covardia de uns e a corrupção de outros?
Se Bolsonaro ameaça o Supremo em plena Paulista e o impeachment não sair da gaveta, ele ganhou o 7 de Setembro e a democracia acabou no Brasil.
Leia no El País (a coluna está aberta, basta ter ou fazer cadastro)
O que fazer quando um presidente se comporta como terrorista e impõe terror de Estado sobre seus opositores na data cívica mais simbólica do país?
Leia no El País
Muchas de las decisiones importantes para el futuro de la especie humana se toman en países con presidentes autoritarios, parlamentos corruptos y una élite económica predadora como Brasil.
(minha coluna no El País, só em espanhol)