Mulheres contra a opressão

O voto das mulheres negras pode determinar o destino de Bolsonaro. Este não é definitivamente um dado qualquer no Brasil. Há grande poder e significado nessa constatação. É bastante simbólico que seja esta a força que toda a repressão dos últimos anos do país, todos os direitos a menos, não conseguiu parar.

Reprodução Facebook

Reprodução Facebook

O maior movimento de resistência ao projeto autoritário mostra que apoiar Bolsonaro é votar a favor das forças que empobrecem o país e violentam os mais frágeis

Leia na minha coluna no El País 

 

Sem Lula, o voto vale ainda menos

La escisión entre ley y justicia agrava el momento brutal de Brasil. Formalmente todo parece suceder dentro de la ley, como apartar a la presidenta Dilma Rousseff del poder al que llegó por votación e impedir que Lula vuelva al poder por votación. Para una parte de los brasileños, sin embargo, estos movimientos dentro de la ley no suenan a justicia. Al contrario. Hacen que su voto valga todavía menos y la crisis de la democracia se amplíe. Con Lula fuera de la disputa, el favorito es el candidato de extrema derecha, Jair Bolsonaro, que muestra en cada declaración cuánto desprecia la democracia y proclama que su héroe es uno de los peores torturadores de la dictadura. No es casualidad ni coincidencia que el beneficiado por la democracia sin pueblo sea quien representa el autoritarismo sin disimulo.

(A cisão entre lei e justiça agrava o momento brutal do Brasil. Formalmente tudo parece acontecer dentro da lei, como afastar a presidente Dilma Rousseff do poder ao qual chegou por votação e impedir  Lula de voltar ao poder por votação. Para uma parte dos brasileiros, no entanto, esses movimentos dentro da lei não soam a justiça. Pelo contrário. Fazem com que o seu voto valha ainda menos e a crise da democracia se alargue. Com Lula fora da disputa, o favorito é o candidato de extrema direita, Jair Bolsonaro, que mostra em cada declaração o quanto despreza a democracia e proclama que o seu herói é um dos piores torturadores da ditadura. Não é acaso nem coincidência que o beneficiado pela democracia sem povo seja quem representa o autoritarismo sem dissimulação. )

Foto: Ricardo Stuckert/ Instituto Lula

Foto: Ricardo Stuckert/ Instituto Lula

Sin Lula, el voto vale todavía menos

Brasil se acerca cada vez más a una democracia sin pueblo

Leia no El País (somente em espanhol)

O presente sem futuro

Sabemos que o futuro é o resultado do presente. Mas, com frequência, esquecemos que o presente também é o futuro que somos capazes de imaginar. Esgotado em si mesmo, o presente torna-se insuportável. O grande desafio atual é justamente como imaginar um futuro que não seja uma distopia. O desconforto que vivemos hoje não é um acontecimento cíclico, como alguns acreditam, mas sim um canto histórico sem precedentes na trajetória humana, formada por três grandes crises: a climática, a da democracia e a digital.

MARAVILLAS DELGADO (Reprodução do El País)

MARAVILLAS DELGADO (Reprodução do El País)

El presente sin futuro

Hay que recuperar la capacidad de imaginar un futuro no solo donde podamos vivir, sino donde queramos vivir

 

 Leia na minha coluna no El País (somente em espanhol)

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