Mulheres, corpo e insurreição

Minha coluna no El País fala sobre as greves de mulheres, na Polônia e na Argentina. E busca os sentidos dessa relação entre a violação dos corpos e a retirada dos corpos da esfera da produção. Escrevo também sobre a potência de “encarnar-se” no momento em que se vive “sem corpo” na internet e que se chega mais perto da “inteligência sem corpo”.

Acredito que não podemos compreender a história recente do Brasil sem compreender a relação entre o corpo das mulheres, a política e o poder, uma história que começa (ou continua) lá na primeira eleição disputada por Dilma Rousseff. As mulheres, estas que não “escapam” do corpo, têm muito a dizer sobre os governos conservadores, como o atual, que convocam os mesmos corpos de sempre a se sacrificar.

No meu modo de olhar, tudo isso está entrelaçado neste outubro das mulheres nas ruas. É importante enxergar onde está a potência, num momento em que tudo parece tão brutal para muitos.

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Mulher protesta contra os feminicídios na Argentina. DAVID FERNÁNDEZ (EFE - Reprodução El País)

Mulher protesta contra os feminicídios na Argentina. DAVID FERNÁNDEZ (EFE – Reprodução El País)

Denúncia de Facebook

Minha coluna no El País:

Deltan Dallagnol coloca a Lava Jato em risco quando escolhe arregimentar seguidores em vez de informar cidadãos

Deltan Dellagnol (Foto: Geraldo Bubniak - EFE - Reprodução de EL PAÍS)

Deltan Dellagnol (Foto: Geraldo Bubniak – EFE – Reprodução do EL PAÍS)

O que estou sugerindo como hipótese é que a convocação – ou invocação – é a mesma tanto na ação – a denúncia verbal dos procuradores diante das câmeras de TV – quanto na reação a ela nas redes. Não se pede pensamento, mas adesão pela fé. A verdade torna-se uma questão de crença – e a realidade se afirma pela quantidade de crentes que a ela aderem. A experiência cognitiva é substituída pelo botão de “curtir”. Em vez da reflexão, o espasmo.

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