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“Mataram meu filho. Mas não quero polícia mais armada, eu quero políticas públicas”
A população de Altamira e do Xingu se sente abandonada pelo Brasil. E com toda a razão.
Dedico esta coluna especialmente àqueles que diziam que era preciso construir Belo Monte para o Brasil crescer – e mais especialmente ainda àqueles que dizem que Belo Monte é energia limpa.
Com Belo Monte, Altamira mergulha num ciclo de violência e uma mãe se alia à comunidade para um levante pela paz
Em apenas quatro dias, de 29 de setembro a 2 de outubro, Altamira foi manchada pelo sangue de nove assassinatos. Em 2000, Altamira registrou oito mortes: uma a menos que nestes quatro dias de 2017. Entre 2000 e 2015, a taxa de assassinatos daquele que é hoje o município mais violento do Brasil aumentou 1.110%. Málaque Mauad Soberay é uma das mães que choram pelo seu filho assassinado. Mas Málaque não pede mais sangue. Málaque não pede linchamento. Málaque pede amor. Amor até mesmo pelos assassinos do seu filho. E especialmente por suas mães.
Leia o texto completo no El País
“Mataram meu filho. Mas não quero polícia mais armada, eu quero políticas públicas”
A Amazônia não é nossa
Gays e crianças como moeda eleitoral
As milícias em benefício próprio descobriram como barganhar com a vida dos brasileiros e ganhar adeptos manipulando o medo e o ódio
O fechamento da mostra Queer Museum – Cartografia da Diferença na Arte Brasileira aponta a crescente articulação entre setores da política tradicional e milícias como o Movimento Brasil Livre (MBL). Essa articulação está desenhando o Brasil deste momento – e poderá ter muita influência na eleição de 2018. Nesta coligação não formalizada, velhas táticas ganham aparência de novidade pelo uso das redes sociais, com enorme eficiência de comunicação. É velho e novo ao mesmo tempo. A vítima maior não é a arte ou a liberdade de expressão, mas os mesmos de sempre: os mais frágeis, os primeiros a morrer.
Leia na minha coluna no El País