El Dios del odio de Bolsonaro
Dios y el nacionalismo se mezclaron en varios momentos históricos. En general, con consecuencias devastadoras
Leia no El País (somente em espanhol)
Dios y el nacionalismo se mezclaron en varios momentos históricos. En general, con consecuencias devastadoras
Leia no El País (somente em espanhol)
A pergunta que nos faz avançar é como um homem pode ter violado tantas mulheres por tanto tempo sem que ninguém ao seu redor o investigasse. Em 2008 foi iniciada uma ação judicial por abuso sexual, mas se considerou que a vítima de 16 anos era “incapaz de distinguir a fantasia da realidade”. O médium se tornou ainda mais famoso na década seguinte, com muitas reportagens e programas como o de Oprah Winfrey.
A resposta pode estar menos na fé e mais no mercado.
Leia na minha no coluna no jornal El País, em Madri (só em espanhol)
Como deixar de apenas reagir, submetendo-se ao ritmo imposto pela extrema direita no poder, e passar a se mover com consistência, estratégia e propósito?
Leia na minha coluna no El País
Nas últimas décadas existiu um consenso de que, diante dos absurdos que eram ditos nas redes e em outros espaços, a melhor estratégia era não responder. Contestar pessoas claramente mal intencionadas e intelectualmente desonestas, em sua busca furiosa por fama, seria legitimá-las como interlocutor, dando crédito ao que diziam. E, assim, servir de escada para que ganhassem mais visibilidade. A frase popular que expressa essa ideia é: “Não bata palmas para maluco dançar”. A eleição de Donald Trump, de outros populistas de extrema-direita e agora de Jair Bolsonaro revelou que este foi um equívoco que vai custar muito caro.
O que se deixou de perceber é que, com a internet, os “malucos” já tinham um palco nas redes sociais e no YouTube, assim como a capacidade de multiplicá-lo sem serem perturbados no WhatsApp. As falsas teorias que inventavam eram lidas como se fossem sérias e confiáveis. Os palcos haviam mudado de lugar e os “malucos” dançaram sem serem confrontados com fatos nem incomodados por ideias. As palmas só aumentavam de volume enquanto os ilustrados torciam o nariz ou esboçavam sorrisos de superior ironia.
Os “malucos” não só dançaram, como sapatearam. Em seguida, passaram a afirmar seus pensamentos como “verdades” – e verdades únicas. O próximo passo foi conquistar o poder. Hoje os “malucos” não só ocupam os palcos mais centrais como têm o poder atômico de explodir o mundo, como Trump, ou acabar com a Amazônia, como Bolsonaro.
Aqueles que não eram levados a sério hoje têm poder atômico e também o de destruir a Amazônia
Leia na minha coluna no El País
Se você nasceu no início do século, descobre que vai passar os melhores anos da sua vida em um planeta afetado por eventos extremos e você percebe que os países estratégicos para combater as alterações climáticas, como os EUA e o Brasil, são liderados por Donald Trump e Jair Bolsonaro, o que você faz?
Alguns imitam os adultos, enfiam a cabeça debaixo do travesseiro e pensam que a catástrofe só vai recair sobre os mais pobres. Outros já sentem os efeitos e migram com suas famílias porque as colheitas foram ruins ou a água desapareceu. E outros já começam a fazer o que os mais velhos deveriam estar fazendo. Diante de homens e mulheres infantilizados, em muitos casos os seus próprios pais, e loucos de extrema direita que se reproduzem pelo mundo, lidam com os grãos, os hormônios e o aquecimento global.
Jóvenes activistas del clima exigen responsabilidad a los adultos
Leia no El País (em espanhol)