Mães Yanomami imploram pelos corpos de seus bebês

O caso dos bebês Sanöma: é inacreditável a tortura a que as mulheres Sanöma e todo o povo Yanomami estão submetidos. A pandemia de covid-19 abriu um novo e pavoroso capítulo de violação dos direitos dos povos originários pelo Estado brasileiro.

Crianças do povo Sanöma, que vive na Terra Indígena Yanomami, na fronteira do Brasil com a Venezuela.SÍLVIA GUIMARÃES / ARQUIVO PESSOAL (Reprodução do El País)

Crianças do povo Sanöma, que vive na Terra Indígena Yanomami, na fronteira do Brasil com a Venezuela. SÍLVIA GUIMARÃES / ARQUIVO PESSOAL (Reprodução do El País)

Leia no El País

 

Nota de Eliane Brum: O melhor antídoto para a violência é o conhecimento que permite compreender uma outra forma de viver. Para que o desespero das mães dos bebês Sanöma mortos em Boa Vista, no Estado de Roraima, no contexto da pandemia de covid-19, possa ser entendido em profundidade, o El País publicou trechos de um artigo da antropóloga Sílvia Guimarães, professora da Universidade de Brasília (UnB), intitulado O drama ritual da morte para os SanömaLeia no El País

Foto de 1974 retrata o 'reahu', outro ritual tradicional indígena Yanomami. Imagem faz parte da famosa série da fotógrafa Claudia Andujar na região amazônica.CLAUDIA ANDUJAR (Reprodução do El País)

Foto de 1974 retrata o ‘reahu’, outro ritual tradicional indígena Yanomami. Imagem faz parte da famosa série da fotógrafa Claudia Andujar na região amazônica.CLAUDIA ANDUJAR (Reprodução do El País)

Os manifestos estão brancos demais

O “e daí?” de Bolsonaro formalizou o racismo como política de Estado e lançou a pandemia, já totalmente atravessada pela desigualdade racial, diretamente no coração da disputa política que se dá em torno da democracia.

Protestos antirracistas em prol da democracia em São Paulo no dia 7 de junho.AMANDA PEROBELLI / REUTERS Reprodução do El País)

Protestos antirracistas em prol da democracia em São Paulo no dia 7 de junho. AMANDA PEROBELLI / REUTERS (Reprodução do El País)

Leia no El País

The Amazon is a woman (A Amazônia é mulher)

Minha reportagem na Atmos, uma revista americana sobre clima e cultura muito bonita, só publicada duas vezes por ano. Aqui com Maria Leusa Munduruku, Juma Xipaya, Bel e Anita Yudjá, mulheres maravilhosas que estão na linha de frente da luta pela floresta.

PHOTOGRAPHS BY LILIANA MERIZALDE

PHOTOGRAPHS BY LILIANA MERIZALDE

(my story in Atmos – a magazine about climate and culture) – with Maria Leusa Munduruku, Juma Xipaya, Bel e Anita Yudjá)

Leia na Atmos (só em inglês)

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