O Deus de ódio de Bolsonaro

Jair Bolsonaro, ayer durante su toma de posesión (Foto: Adriano Machado/ REUTERS - Reprodução do El País)

Jair Bolsonaro, ayer durante su toma de posesión (Foto: Adriano Machado/ REUTERS – Reprodução do El País)

El Dios del odio de Bolsonaro

Dios y el nacionalismo se mezclaron en varios momentos históricos. En general, con consecuencias devastadoras

 

Leia no El País (somente em espanhol)

A esquerda que não sabe quem é

Como deixar de apenas reagir, submetendo-se ao ritmo imposto pela extrema direita no poder, e passar a se mover com consistência, estratégia e propósito?

Madeira de extração ilegal apreendida em abril pelo Ibama Terra Indígena (TI) Pirititi, no sul de Roraima. (Foto: Felipe Werneck/Ibama/Reprodução do El País)

Madeira de extração ilegal apreendida em abril pelo Ibama Terra Indígena (TI) Pirititi, no sul de Roraima. (Foto: Felipe Werneck/Ibama/Reprodução do El País)

 Leia na minha coluna no El País 

Os “malucos” sapateiam no palco

Nas últimas décadas existiu um consenso de que, diante dos absurdos que eram ditos nas redes e em outros espaços, a melhor estratégia era não responder. Contestar pessoas claramente mal intencionadas e intelectualmente desonestas, em sua busca furiosa por fama, seria legitimá-las como interlocutor, dando crédito ao que diziam. E, assim, servir de escada para que ganhassem mais visibilidade. A frase popular que expressa essa ideia é: “Não bata palmas para maluco dançar”. A eleição de Donald Trump, de outros populistas de extrema-direita e agora de Jair Bolsonaro revelou que este foi um equívoco que vai custar muito caro.

O que se deixou de perceber é que, com a internet, os “malucos” já tinham um palco nas redes sociais e no YouTube, assim como a capacidade de multiplicá-lo sem serem perturbados no WhatsApp. As falsas teorias que inventavam eram lidas como se fossem sérias e confiáveis. Os palcos haviam mudado de lugar e os “malucos” dançaram sem serem confrontados com fatos nem incomodados por ideias. As palmas só aumentavam de volume enquanto os ilustrados torciam o nariz ou esboçavam sorrisos de superior ironia.

Os “malucos” não só dançaram, como sapatearam. Em seguida, passaram a afirmar seus pensamentos como “verdades” – e verdades únicas. O próximo passo foi conquistar o poder. Hoje os “malucos” não só ocupam os palcos mais centrais como têm o poder atômico de explodir o mundo, como Trump, ou acabar com a Amazônia, como Bolsonaro.

Bolsonaro ao lado do futuro chanceler Ernesto Araújo (Fot: Joédson Alves/ Reprodução do El País)

Bolsonaro ao lado do futuro chanceler Ernesto Araújo (Foto: Joédson Alves/ Reprodução do El País)

Os “malucos” sapateiam no palco

Aqueles que não eram levados a sério hoje têm poder atômico e também o de destruir a Amazônia

Leia na minha coluna no El País

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