‘Bife de ouro’, o mau exemplo de Ronaldo para o mundo

Reprodução do site Sumaúma

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Ao comer uma carne folheada a ouro com jogadores da seleção brasileira, ex-atacante disse que queria inspirar as pessoas. Não poderia ter feito escolha pior

ELIANE BRUM, JONATHAN WATTS

Comer bife folheado a ouro como fizeram, no Catar, o ex-fenômeno Ronaldo e os jogadores da seleção brasileira Éder Militão e Vinícius Júnior é errado de muitas maneiras diferentes. Mas aponta com exatidão o impasse do momento que vivemos. Que sejam brasileiros a protagonizar essa cena não é uma coincidência, já que o Brasil está no centro do destino da Terra. Lar de 60% da floresta amazônica e de outros biomas de importância global, o Brasil pode levar o planeta à catástrofe ou determinar uma mudança para uma direção que dá prioridade à vida — e não aos mercados. Essa escolha dependerá em grande parte do consumo de ouro e de carne: separados, eles são ruins; juntos, são uma receita para a destruição.

Deixar de comprar e usar ouro é imperativo. Muita gente pergunta o que pode fazer como indivíduo para combater o desmatamento na Amazônia. A luta mais importante é a coletiva, na pressão para a mudança das políticas públicas, como a que a União Europeia acabou de aprovar, proibindo, em todo o bloco, a compra de produtos associados ao desmatamento. Mas, como indivíduo, um ato eficaz é colaborar para rebaixar o status do ouro. Isso pode ser feito recusando-se a usar ou comprar joias de ouro, o que já é restrito a uma minoria com poder aquisitivo.

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El jefe Kadjyre, de la etnia Kayapó, mira un sendero abierto por taladores en la Amazonia brasileña, en agosto de 2019. (Reprodução do EL PAÍS)

El jefe Kadjyre, de la etnia Kayapó, mira un sendero abierto por taladores en la Amazonia brasileña, en agosto de 2019. (Reprodução de minha coluna no EL PAÍS)

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